Comunicação para o desenvolvimento

Na Cidade Escola Aprendiz, a comunicação é reconhecida como uma das principais ferramentas de desenvolvimento e transformação social. O conhecimento que produzimos há 23 anos nas áreas de Educação e Direitos Humanos, com foco na infância e juventude, nos permite elaborar conteúdos e estratégias para articular, mobilizar, engajar e influenciar políticas públicas (advocacy) de forma aprofundada e inovadora. A frente de Comunicação para o Desenvolvimento apoia organizações sociais, coletivos, movimentos e empresas a reforçarem seu posicionamento a partir de uma efetiva comunicação de suas causas.

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Principais resultados

34,4 milhões

de pessoas alcançadas
pela frente C4D no Facebook

758.830

pessoas alcançadas pelo Chega de Trabalho Infantil no Facebook

3,2milhões

de usuários únicos nos sites

1,6milhão

de visualizações de páginas no site Chega de Trabalho Infantil

3,1milhões

de visualizações de páginas nos sites da Fundação Telefônica Vivo

126mil

conteúdos compartilhados

1.366

abordagens a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e trabalho infantil em shoppings na cidade de São Paulo


Destaques

Tecnologia social inédita de enfrentamento ao trabalho infantil em shopping center

Em 2019, a Cidade Escola Aprendiz, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e a equipe do Núcleo Social do Shopping Metrô Santa Cruz, localizado na zona sul de São Paulo, deu início a uma tecnologia inédita de enfrentamento ao trabalho infantil. A iniciativa, posteriormente também desenvolvida no Shopping Pátio Higienópolis, consiste em realizar abordagem de crianças e adolescentes em situação de violação de direitos e paralelamente elaborar uma campanha de comunicação tendo como público-alvo consumidores e lojistas. O objetivo é sensibilizar toda a comunidade, lojistas e frequentadores, junto ao governo e à sociedade civil para a promoção de uma infância justa.

Rede Peteca conquista 3º lugar em prêmio da Justiça do Trabalho

A reportagem “Raio X: como é o trabalho infantil em São Paulo?”, de autoria do jornalista Guilherme Soares Dias, publicada pela Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil, conquistou o terceiro lugar no 1º Prêmio Justiça do Trabalho de Jornalismo, na categoria Webjornalismo. Em sua primeira edição, realizada em 2019, o prêmio abordou o tema “Trabalho Infantil: combate e perspectivas para o seu enfrentamento”.

Projetos

A Fundação Telefônica Vivo é uma iniciativa de responsabilidade social que usa a tecnologia para criar e apoiar projetos de inovação educativa. Desde 2015, a Cidade Escola Aprendiz é responsável pela produção de conteúdos e pelo gerenciamento da plataforma dessa instituição e suas redes. A partir de então, a Fundação Telefônica Vivo se tornou uma das fundações empresariais com mais fãs na página do Facebook em todo o país, somando, em 2019, mais de 1 milhão e 40.093.556 impressões. Já o site teve, nesse mesmo ano, 2.144.327 usuários.
Com o apoio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), financiado integralmente com verba do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fumcad), o projeto Chega de Trabalho Infantil teve início em abril de 2018. Ao longo de dois anos de execução, a iniciativa contemplou três frentes: realização de uma campanha permanente para tornar a temática do trabalho infantil uma demanda social; sistematização de um guia passo a passo para implementação de mecanismos de monitoramento e controle social de políticas públicas voltadas para a erradicação do trabalho infantil na cidade de São Paulo, publicação lançada em 2019; e um ciclo de formações, iniciado em maio do mesmo ano, com oito encontros voltados à rede de proteção do Jardim Ângela, que culminou em março de 2020 com o Seminário Trabalho Infantil em São Paulo: Controle Social e Monitoramento. Realizado na Sociedade Santos Mártires, no distrito do Jardim Ângela (território focal de atuação do projeto), esse seminário contou com a participação de 227 pessoas da região e marcou o encerramento do projeto.
O Projeto Chega de Trabalho Infantil na Indústria da Moda, realizado pela Cidade Escola Aprendiz com apoio do então Instituto C&A, agora Fundação Laudes identificou 129 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil na cadeia têxtil e em outras atividades na cidade de São Paulo. Com oito meses de duração, a experiência-piloto foi implementada entre agosto de 2019 e março de 2020 e teve como território focal os distritos do Brás e Bom Retiro, região central da cidade de São Paulo, além de polos de oficinas de costura vizinhos, abrangendo o perímetro com a maior concentração de confecções do Brasil. A estratégia de atuação aliou pela primeira vez duas áreas de referência da Cidade Escola Aprendiz: a busca ativa escolar, por meio do programa Aluno Presente, e a prevenção e erradicação do trabalho infantil, por meio do projeto Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil. O resultado foi o desenvolvimento de uma metodologia capaz de responder ao desafio de identificação de casos de trabalho infantil em suas piores formas e de enfrentar os fatores de abandono e evasão escolar de brasileiros e imigrantes e de alto grau de vulnerabilidade.
Em janeiro de 2019, o Shopping Metrô Santa Cruz, localizado na Vila Mariana, bairro da zona sul da cidade de São Paulo, lançou uma estratégia inédita voltada para a prevenção e erradicação do trabalho infantil. Desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), o projeto disponibiliza uma equipe social multidisciplinar para realizar a abordagem de crianças e adolescentes em situação de violação de direitos/trabalho Infantil, para encaminhar à Supervisão de Assistência Social (SAS) da SMADS. Essas crianças, adolescentes e seus familiares são acompanhados e inseridos em serviços e programas da rede socioassistencial. Em paralelo, foi realizada uma campanha de comunicação tendo como públicos-alvo consumidores e lojistas. Em parceria com outras organizações, lojistas e fornecedores do shopping, o projeto também tem como objetivo inserir os adolescentes com idade maior que 14 anos em vagas na Lei da Aprendizagem, e familiares adultos em vagas de emprego que surgirem nas marcas de lojas do shopping. O projeto, que tem continuidade em 2020, no período de agosto a dezembro de 2019 realizou 751 abordagens de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, em especial, de trabalho infantil.
O Shopping Pátio Higienópolis, localizado em Higienópolis, bairro da região central da cidade de São Paulo, desenvolveu entre outubro de 2019 e abril de 2020 uma estratégia voltada para a prevenção e erradicação do trabalho infantil. Realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e a Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil, com o apoio da Agência Lynx, a iniciativa consiste em disponibilizar uma equipe social para realizar a abordagem de crianças e adolescentes em situação de violação de direitos. O projeto, que tem continuidade em 2020, realizou 615 abordagens de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, em especial, de trabalho infantil, em 2019.
Lançada em 10 de dezembro de 2019, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a campanha #SomosTodosONG tem como objetivo resgatar na sociedade o importante papel das organizações e movimentos sociais na atuação pela defesa e promoção dos direitos humanos e ambientais, e pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Organizada pela Abong e pela Cardume – Comunicação em Defesa de Direitos, a inciativa é realizada pela Cidade Escola Aprendiz. Na sua primeira edição, a campanha tratou de temas como Meio Ambiente, Saúde, Educação, Democracia, Cultura, Transparência e Direitos Humanos na perspectiva da participação da sociedade civil na construção e no desenvolvimento desses campos.
Desde 2017 a Cidade Escola Aprendiz, por meio da frente Comunicação para o Desenvolvimento (C4D), é responsável pela comunicação institucional do Programa Pense Grande, da Fundação Telefônica Vivo. Em 2019, o Aprendiz apoiou a produção de conteúdo da nova versão do site, lançada em 2020, além de editar e diagramar as três publicações sobre a metodologia Pense Grande adequadas a públicos diferentes: ONGs e Espaços Não Escolares, Escolas Técnicas e Escolas de Ensino Médio.

Eventos

Na semana em que é celebrado o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil (12 de junho), a Cidade Escola Aprendiz, por meio da Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil, lançou o “Guia passo a passo: prevenção e erradicação do trabalho infantil na cidade de São Paulo”. A publicação é resultado de uma pesquisa de um ano do Projeto Chega de Trabalho Infantil no Jardim Ângela, realizado com o apoio do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fumcad) em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) . O lançamento ocorreu na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e foi acompanhado de um debate aberto ao público, com transmissão ao vivo, reunindo os seguintes especialistas sobre o assunto: Elisiane dos Santos (MPT-SP), Carla Regina Mota Alonso Diéguez (coordenadora do curso de Sociologia e Política da FESPSP), Luciana Silveira (autora da publicação e socióloga) e Felipe Tau (gestor de projetos da Cidade Escola Aprendiz).
“O papel da escola na prevenção e erradicação do trabalho infantil” foi o tema da última reunião do Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FPPETI), realizada no dia 25 de junho de 2019 no Ministério Público do Trabalho em São Paulo. O encontro marcou o lançamento da cartilha Pedra, Papel e Tesoura , que foi elaborada pelo Canal Futura e pela Cidade Escola Aprendiz. Além disso, parceiros e representantes de órgãos governamentais, de instituições não governamentais e da sociedade civil debateram o tema do evento, após as palestras de Anna Luiza Calixto, escritora e representante do Comitê Nacional de Adolescentes pela Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Conapeti) , e de Vanessa Pipinis, do Canal Futura.

Participação em eventos

A Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil participou do evento “Aprendizagem: um caminho possível”, promovido no dia 12 de junho pela Fundação Abrinq, como celebração do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. Na ocasião, a jornalista Bruna Ribeiro, da Cidade Escola Aprendiz, mediou os debates sobre como a Lei da Aprendizagem pode ser um caminho alternativo para combater o trabalho infantil. Além disso, os especialistas convidados apresentaram boas práticas de empresas e também abordaram os principais desafios, desde a implementação dessas iniciativas até a redução de desigualdades.
O Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FPPETI) realizou no dia 25 de novembro, no Ministério Público do Trabalho em São Paulo, uma reunião plenária com o tema “Educação antirracista e o trabalho infantil”. Felipe Tau, gestor da Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil e representante da Cidade Escola Aprendiz no FPPETI, ao lado da jornalista Bruna Ribeiro, foi um dos mediadores do evento. A procuradora do Trabalho Elisiane Santos, então coordenadora do Fórum e vice-coordenadora de Combate à Discriminação no MPT em São Paulo, também esteve presente na mediação da roda. Participaram dos debates Marina Basques, coordenadora pedagógica da EMEI Nelson Mandela; Cibele Racy, ex-diretora dessa escola; Daniel Teixeira, advogado e diretor de projetos do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert); e a educadora Rosana da Silva Nascimento. Na ocasião, foi lançada a Comissão de Educação Antirracista do FPPETI.

Campanhas

Campanha | Escolha Ver: exploração sexual é crime |28 de fevereiro | São Paulo | SP

Na manhã do dia 28 de fevereiro, mais de mil crianças e adolescentes se reuniram no Grito de Carnaval contra a exploração sexual infantil, no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo. O evento marcou o lançamento da campanha “Escolha Ver: exploração sexual é crime”, cuja concepção e criação foi fruto de uma parceria da Rede Peteca - Chega de Trabalho Infantil com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), a Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil (CMETI) e a Comissão Municipal de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (CMESCA). Na ocasião, o gestor da Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil da Cidade Escola Aprendiz, Felipe Tau, esteve presente no palco na apresentação da campanha, ao lado do secretário municipal da Assistência Social, José Castro. Os materiais, como leques, camisetas e bonés, foram distribuídos por equipes da SMADS ao longo de todo o carnaval, alertando também para o fato de que a exploração sexual é uma das piores formas de trabalho infantil.

Advocacy

Em outubro de 2019, foi criado um Grupo de Trabalho (GT) específico na Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil (CMETI)  para discutir o projeto Chega de Trabalho Infantil na Indústria da Moda de São Paulo, realizado com o apoio do então Instituto C&A, agora Fundação Laudes. A partir dos casos e das questões despertadas pelo projeto, foram abordados importantes aspectos da agenda educacional, migratória e do trabalho infantil na cidade, com ênfase para a construção de novas metodologias de identificação de trabalho infantil na indústria da moda e reinserção escolar de crianças em situação de trabalho.
A Cidade Escola Aprendiz foi convidada em 2019 a participar do comitê de monitoramento do Clube Amigo da Criança, programa voltado para o combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes nos centros esportivos. Essa iniciativa foi lançada pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, no dia 3 de dezembro, no Museu do Futebol. A cerimônia contou com a presença do secretário Carlos Bezerra Júnior; do presidente do CMDCA, Carlos Alberto de Souza Júnior; da gestora da área de Comunicação para o Desenvolvimento da Cidade Escola Aprendiz, Roberta Tasselli; da ex-jogadora da seleção brasileira de voleibol e embaixadora do programa, Hélia Souza (Fofão), dentre outros convidados.
A jornalista Bruna Ribeiro, da Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil, juntamente com representantes da Conectas Direitos Humanos, Instituto Alana, Human Rights Watch e Missão Paz estiveram em reunião no dia 11 de dezembro de 2019 na Casa Civil, órgão que preside o Comitê Federal criado para atuar frente ao fluxo de venezuelanos no país. O objetivo foi demonstrar preocupação com a forma como o Estado brasileiro acolhe os adolescentes venezuelanos que chegam desacompanhados em Roraima. Na audiência, as entidades questionaram as medidas paliativas sendo adotadas e cobraram políticas públicas e serviços compatíveis com a premissa da proteção integral. Na avaliação do grupo, em que pesem os esforços do Brasil em promover medidas de acolhimento aos venezuelanos, seja por meio da Operação Acolhida, seja pela concessão de refúgio, o poder público vinha apresentando soluções insuficientes e cometendo violações ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
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