O Programa Educação e Território é uma iniciativa da Cidade Escola Aprendiz que, por meio de projetos e experiências focadas na integração entre comunidades, organizações sociais, equipamentos públicos e escolas, apoia a formação de Territórios Educativos e contribui para o desenvolvimento integral de todas as pessoas, especialmente de crianças, adolescentes e jovens, com equidade racial, de gênero e territorial.

Reunindo os conhecimentos e metodologias do Bairro-escola, uma tecnologia social criada e reconhecida mundialmente pelo UNICEF, o programa estimula que diferentes agentes, tempos, espaços e dinâmicas dos territórios cumpram um papel formativo na vida das pessoas. Além disso, fomenta a criação de redes intersetoriais que possam ampliar o acesso a direitos. Para isso, oferece processos formativos a agentes públicos, organizações sociais, culturais e comunitárias que buscam expandir sua atuação educativa, intersetorial e em rede nos territórios.

Por meio de sua plataforma e redes sociais, o programa compartilha conceitos, políticas e experiências relacionadas aos Territórios Educativos, ampliando as referências nacionais e internacionais sobre o tema.

A iniciativa também articula e mobiliza atores-chave, redes e fóruns estratégicos para fortalecer essa agenda no país. Para a Cidade Escola Aprendiz, um Território Educativo é aquele que desempenha um papel formativo na vida de seus cidadãos e cidadãs, onde políticas, espaços, tempos e atores se conectam para assegurar os direitos fundamentais da população e ampliar as oportunidades de aprendizagem ao longo da vida.

Conheça o site do programa
2.896
pessoas impactadas
diretamente pelos
projetos
1.763
pessoas formadas entre equipes de gestão, corpo docente, educadores e educadoras
2 MILHÕES
de pessoas impactadas nas redes sociais
612.385
visualizações de páginas no site

Em 2024, o Programa Educação e Território consolidou avanços importantes, ampliando sua atuação e fortalecendo redes de colaboração para a promoção de Territórios Educativos. Um marco estratégico foi a criação do Conselho Consultivo do programa, formado por representantes da sociedade civil, pesquisadores(as) e educadores(as) sociais. Em dezembro, o Conselho participou de um encontro de cocriação, que se dedicou à análise coletiva de desafios e oportunidades para o avanço dos Territórios Educativos no Brasil, reafirmando a centralidade do trabalho em rede e da participação social como eixos estruturantes da nossa atuação.

Outro destaque foi a consolidação da estratégia de Participação Social do Programa Suzano de Educação (PSE), realizada nos últimos quatro anos em 25 municípios dos estados do Maranhão, Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso do Sul, organizados em Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs). O Programa Educação e Território  promoveu políticas e estratégias intersetoriais de proteção integral a crianças e adolescentes, como também fomentou práticas de gestão democrática nas escolas e mobilização social nos territórios com foco na garantia do direito à Educação. 

Além dessas frentes, o Educação e Território ampliou sua atuação em 2024 com novas parcerias e iniciativas. Com o Instituto de Desenvolvimento Social Itaquerê, iniciamos um trabalho que visa o fortalecimento do desenvolvimento integral de crianças e adolescentes no município de Nova Europa (SP), a partir da revisão e sistematização do Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição e da criação de Trilhas Formativas nas áreas de Esporte Educacional, Educação Ambiental, Arte e Cultura.

As estratégias desenvolvidas ao longo do ano aproximaram o programa da agenda de Justiça Climática, que ganhará centralidade em 2025, ano em que o Brasil recebe a COP-30, na cidade de Belém (PA). Dentre elas, destaca-se mais uma edição do Laboratório Territórios, iniciativa nacional realizada em parceria com o Instituto Tomie Ohtake, que reconhece experiências de articulação escola-território a partir das potencialidades das ações socioambientais.

Em paralelo, o Laboratório das Estações Conhecimento (LabECs), desenvolvido em parceria com a Fundação Vale, implementou percurso formativo com foco em Justiça Climática para educadores e educadoras sociais que atuam nos equipamentos localizados em Brumadinho (MG), Arari (MA), Marabá (PA), Tucumã (PA) e Serra (ES) e que atuam com crianças, adolescentes e suas famílias. 

Em colaboração com a Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ), órgão de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) de São Paulo, 92 educadores, educadoras, gestores e gestoras de Centros para Crianças e Adolescentes (CCAs) da capital paulista participaram da formação "Carta da Terra mobilizando Territórios Educativos". Entre as principais publicações da plataforma de comunicação do Educação e Território destacam-se reportagens sobre a crise climática e o impacto gerado nos territórios. 

Essas ações reforçam o compromisso do programa com uma Educação Integral que dialoga permanentemente com os contextos locais, ampliando e diversificando oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento para crianças, adolescentes e jovens nos diferentes territórios em que atua.

"A gente está discutindo questões importantes, étnico-raciais, questões de gênero, de igualdade social. Nosso trabalho é ir em busca de construir uma sociedade mais equânime, porque a gente tem muita desigualdade social. Aprendi muito, estou feliz de estar aqui pela primeira vez no Norte do Brasil e saio completamente renovada."

Jarderson Victor Grolla, diretor da Estação Conhecimento de Brumadinho no Laboratório das Estações Conhecimento (LabECs)

"Cada troca, cada conversa, fez com que abríssemos nossa mente para coisas que não enxergávamos. Também percebemos que, muitas coisas que achamos que já estava bom, na verdade ainda temos muito a melhorar. Estamos com muitas ideias! Conseguimos sonhar um pouco mais e perceber que temos muito mais potencial do que a gente imagina."

Daniele Correa Rodrigues Cazetto, coordenadora pedagógica do Instituto Itaquerê

"A cada encontro formativo me pergunto: ‘Que lacunas preciso fechar no meu percurso e no cuidado com a Educação? O que estou fazendo? Como estou fazendo?’. Durante as discussões, vou encontrando respostas e percebo que sou capaz de fazer muitas coisas para colaborar com os coordenadores pedagógicos, pois eles também precisam se sentir capazes para ajudar os professores a criarem mais condições de aprendizagens."

Edeuzângela, técnica formadora de São Francisco do Brejão (MA), do Programa Suzano de Educação

Comunicação

Em 2024, a plataforma Educação e Território dedicou-se à produção de conteúdos sobre temas relacionados à Educação, Direitos Humanos e Territórios, com reportagens sobre o desenvolvimento de territórios sustentáveis e acolhedores, Justiça Climática e Racismo Ambiental. Nessa produção, também foram abordados tópicos como o enfrentamento à violência contra a mulher e as comunidades indígenas e tradicionais. Além disso, os leitores tiveram acesso a conteúdos que marcaram o ano, como as eleições municipais e o lançamento das políticas de cuidado.

Site

 

Somando um total de 612.385 páginas vistas, o site do Programa Educação e Território destaca em seus conteúdos mais lidos as matérias Violência contra a mulher persiste e cresce em todas as modalidades, indica Anuário Brasileiro de Segurança Pública;  Como criar cidades mais sustentáveis e acolhedoras para as crianças? e Patrimônio indígena, manto tupinambá do século 17 é devolvido ao Brasil


Redes Socia
is

Com presença no Instagram, Facebook, YouTube e X (antigo Twitter), as redes sociais do Programa Educação e Território se tornaram canais essenciais para a divulgação de informações e para o engajamento com o público, obtendo, em 2024, 118.878 fãs no perfil do Facebook e um alcance de 1.251.801 pessoas no Instagram.

Acompanhe as notícias no site e nas redes sociais do programa:
Site: educacaoeterritorio.org.br
Facebook: @EducTerritorio
Instagram: @educterritorio
YouTube:@EducacaoeTerritorio
X (antigo Twitter): @EducTerritorio

 

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