É com imensa alegria que apresentamos o Relatório Anual da Cidade Escola Aprendiz com o destaque das nossas ações, esforços e resultados alcançados em 2015.
Boa leitura!
A Associação Cidade Escola Aprendiz, criada em 1997 em São Paulo é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) com sede na cidade e filial no Rio de Janeiro.
A Cidade Escola Aprendiz foi responsável pela criação do Bairro-escola, tecnologia social reconhecida pelo UNICEF como modelo de educação a ser replicado mundialmente e que se tornou referência para a formulação de políticas públicas de educação integral no Brasil, destacadamente o Programa Escola Integrada de Belo Horizonte, o programa Bairro-escola de Nova Iguaçu, o programa Oficina do Saber de Sorocaba e o Programa Mais Educação do MEC.
Além disso, a Cidade Escola Aprendiz e suas iniciativas foram reconhecidas por diversas organizações nacionais e internacionais como a Fundação Banco do Brasil, o Ministério da Educação (MEC), a Universidade de Harvard e o WISE (World Innovation Summit for Education) que reconheceu a organização como uma das 16 mais inovadoras no mundo.
Reconhecida como organização capaz de trabalhar em uma perspectiva de uma educação que inclua a todos e que seja emancipadora, a Cidade Escola Aprendiz atualmente estrutura-se em Programas com atuação em diversas cidades do país, pesquisando e compartilhando experiências nacionais e internacionais, apoiando a integração das ações e agentes de diferentes setores, produzindo e divulgando conteúdos de referência, metodologias e instrumentais, realizando formações para educadores e lideranças sociais, e contribuindo na modelagem e implementação de políticas públicas.
Desde a sua fundação, a Cidade Escola Aprendiz é movida por uma ideia essencial: todas as pessoas são capazes de aprender e efetivamente aprendem em diferentes lugares, com diferentes pessoas e ao longo de toda a vida. Assim, para nós a educação não se restringe à escola, mas se estende à vida na cidade e, como direito humano fundamental, deve se converter em uma responsabilidade coletiva.
A experiência do Bairro-escola nos ensinou essencialmente duas coisas: a diversidade de interações com linguagens, espaços e pessoas favorece extraordinariamente o aprendizado e o desenvolvimento dos aprendizes. Nesse processo, não apenas seu repertório sociocultural se amplia, como sua autonomia para buscar os recursos necessários para seus projetos futuros se fortalece significativamente ao longo do tempo. Além disso, o trabalho em rede entre as instituições e profissionais responsáveis por eles, cria um ambiente de pertencimento e segurança. Assim, no lugar de uma institucionalização que cria dependência, a Cidade Escola Aprendiz se coloca como mediadora entre os aprendizes e a cidade, favorecendo sua autonomia e o senso de responsabilidade de toda a comunidade.
É a partir destes aprendizados que atuamos há 18 anos no enfrentamento dos mais diversos desafios que impactam a vida de muitas pessoas: a falta de conhecimento e reconhecimento das instituições em relação às suas condições de vida e as suas identidades, a desarticulação das políticas setoriais, a violação de toda sorte de direitos, o acesso restrito aos bens culturais da cidade e as múltiplas desigualdades sociais, econômicas e espaciais que estão na base das condições de vulnerabilidade a que muitos ainda estão submetidos.
Assim, em todos os projetos que desenvolvemos construímos estratégias baseadas em nossos princípios: centralidade dos interesses e demandas dos aprendizes em todas as etapas, entendimento profundo de suas condições de vida e identidades, construção de práticas educativas que favoreçam sua autonomia, reconhecimento do potencial humano e social e forte articulação entre agentes e instituições locais.
Essas premissas nos orientam no apoio à gestão de políticas de educação integral, cidades educadoras e direitos humanos, na formação de professores e gestores públicos, em projetos voltados para o protagonismo infanto-juvenil e para a intergeracionalidade, no combate a exclusão escolar e ao trabalho infantil.
É desta forma que temos participado ativamente do movimento de educação integral, do movimento internacional de cidades educadoras e do movimento internacional pela inclusão escolar, em interlocução direta nos territórios, com as escolas, famílias, agentes públicos, governos, fundações nacionais e internacionais.
Agradecemos a todos os parceiros e amigos pelo apoio e confiança e os convidamos a conhecer os resultados dessa história no ano de 2015!
Natacha Costa
Diretora Executiva
O Aluno Presente integra a iniciativa internacional Educate a Child da Fundação Education Above All do Qatar, presente em 40 países, com a missão de contribuir para que todas as crianças e adolescentes da cidade do Rio de Janeiro, entre 6 e 14 anos, tenham o seu direito à educação básica garantido.
Para atingir suas metas, o projeto mobiliza e articula, de forma intersetorial, familiares, educadores, equipes escolares, órgãos públicos e instituições locais, por meio de uma equipe de profissionais que percorre diferentes bairros de todas as regiões da cidade, visitando casas, associações de moradores, postos de saúde, comércios e organizações comunitárias.
Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, o projeto atua principalmente na identificação e localização de crianças e adolescentes que estão fora da escola a fim de reinseri-los na rede municipal de ensino, como também promover ações de acompanhamento destes estudantes nas escolas em um projeto de prevenção à evasão escolar, em diálogo direto com gestores das unidades, buscando o acolhimento das crianças, bem como o acompanhamento da sua permanência na escola.
Como uma experiência pioneira no Brasil, desde outubro de 2013, o projeto já identificou 13.395 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos fora da escola e matriculou 11.010 delas em unidades escolares. Até o final de 2016, o projeto tem como meta reinserir na escola 21 mil crianças e fortalecer a rede de proteção necessária para que todas as crianças e famílias em situação de vulnerabilidade identificados pelo projeto tenham seus direitos básicos assegurados.
1 |
Diagnóstico socioterritorial |
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Busca ativa de crianças e adolescentes que estão fora da escola |
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Mobilização e articulação em nível local |
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Mobilização de jovens e suas escolas para o combate à evasão escolar |
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Campanha de comunicação comunitária e de massa |
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Articulação intersetorial de diferentes atores da sociedade civil e de órgãos do governo |
7 |
Monitoramento e avaliação |
8 |
Sistematização e incidência |
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GRUPO DE TRABALHO INTERSETORIAL |
Um dos principais resultados do projeto é a articulação intersetorial existente no âmbito do governo municipal envolvendo as Secretarias da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social, implementando uma estratégia integrada de trabalho do poder público nos territórios de maior incidência de crianças e adolescentes fora da escola, e estruturando condições para sua sustentabilidade via política pública. |
DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL |
Compreensão aprofundada do perfil das crianças e adolescentes fora da escola e sua localização na cidade a partir de um diagnóstico técnico socioterritorial e do compartilhamento deste conhecimento com toda a rede de agentes sociais da cidade. |
13.395 |
crianças fora da escola identificadas |
11.010 |
crianças matriculadas |
1.475 |
organizações locais identificadas |
626 |
organizações locais atuando em parceria ao programa |
877 |
escolas com ensino fundamental da rede municipal cooperando com o programa |
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO |
O Sistema de Monitoramento e Avaliação acompanha e sistematiza as metas e os resultados alcançados ao longo de todo o processo e é composto por um banco de dados inovador para o registro em grande escala. Ele apresenta todas as informações georreferenciadas na cidade do Rio de Janeiro, das crianças e adolescentes que estão em situação de exclusão ou em risco de evasão escolar.
O banco é alimentado sistematicamente a partir da estratégia de “Busca Ativa” e das atividades dentro da Escola no combate à evasão escolar, e permite a qualquer tempo gerar relatórios, indicadores e dados fundamentais para a efetividade das ações no desenvolvimento do projeto e subsidiar processos formativos e de sistematização. |
SEMINÁRIO TÉCNICO DE METODOLOGIA |
Promovido pela Cidade Escola Aprendiz, pela Fundação Education Above All e pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, o Seminário Técnico de Metodologia do Aluno Presente reuniu cerca de 100 pessoas no dia 06 de outubro, dentre elas articuladores locais e especialistas, para dar início à elaboração da sistematização do projeto no auditório do Museu de Arte (MAR). |
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PARCEIROS ESTRATÉGICOS |
O projeto também conta com importantes parcerias e articulações como o UNICEF, a London School of Economics and Political Science, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a PUC-Rio e a FioCruz, além de um conjunto de aproximadamente 1.475 instituições locais, entre públicas, privadas e da sociedade civil que cooperam direta e indiretamente para seu sucesso. |
O Centro de Referências em Educação Integral é uma iniciativa de organizações governamentais e não governamentais que têm como objetivo promover a pesquisa, o desenvolvimento, aprimoramento e difusão gratuita de referências, estratégias e instrumentais que contribuam para a formulação, gestão e avaliação de políticas públicas de Educação Integral a fim de que escolas, organizações, redes e governos, em qualquer nível, possam desenvolvê-las.
90% dos brasileiros entendem que a educação integral é necessária para o futuro das novas gerações.
(Fonte: Datafolha, Fundação Itaú Social, 2013)
São parceiros do Centro de Referências o Cenários Pedagógicos, Cenpec – Educação, Cultura e Ação Comunitária, Centro Integrados de Estudos e Programas para o Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (FLACSO), Fundação Itaú Social, Fundação SM, Instituto Alana, Instituto C&A, Instituto Inspirare, Instituto Natura, Instituto Rodrigo Mendes, Movimento de Ação e Inovação Social (MAIS), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME).
2 |
Apoiar o planejamento, implementação, monitoramento e avaliação de programas e políticas de Educação Integral |
3 |
Formar e instrumentalizar agentes para a Educação Integral |
Incidência |
produção de referências, notícias, uso de redes sociais e participação em fóruns e espaços de debates |
Desenvolvimento metodológico |
apoio e qualificação de políticas de educação integral de estados e municípios |
MODELAGEM DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL |
O Centro de Referências desenvolve programas de formação e assessoria para que estados e municípios implementem e qualifiquem suas políticas de Educação Integral. Atuamos com os governos estaduais do Alagoas, Bahia e Minas Gerais, e com os municípios de São Miguel dos Campos (AL) e Ipatinga (MG). |
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Do ano de 2014 para 2015, a audiência do portal do Centro de Referências aumentou em 7 vezes.
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A plataforma Educação Integral Na Prática disponibiliza recursos organizados em eixos temáticos para apoiar gestores e equipes técnicas na elaboração, implementação e avaliação de programas de educação integral. |
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do público retorna à plataforma |
ATUAÇÃO NA BNCC |
Em parceria com o Instituto Inspirare, a Cidade Escola Aprendiz, representando o Centro de Referências participou de discussões com o Movimento pela Base Nacional Curricular Comum para inclusão da temática do desenvolvimento integral no texto. Como continuidade das reuniões, o Centro de Referências, em ação que envolveu diretamente boa parte dos membros do seu Coletivo Articulador, reuniu curriculistas e especialistas em educação integral para identificar e sistematizar o aporte das diferentes áreas do conhecimento no desenvolvimento integral dos estudantes. |
Entre os dias 10 e 11 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, foi realizado o Seminário Internacional de Educação Integral: Práticas para uma Cidade Educadora. O evento, organizado pelo Centro de Referências e pelo Movimento de Ação e Inovação Social (MAIS) contou com a presença de 540 pessoas de 18 estados brasileiros e convidados internacionais, com representantes dos governos de Rosário (Argentina) e Barcelona (Espanha). Estiveram presentes também representantes do Ministério da Educação (MEC), Secretaria Estadual de Educação Minas Gerais, Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade de São Paulo, Move, Fundação Itaú Social, Fundação SM e Instituto Inspirare. Na ocasião também foi lançado o portal do Na Prática e o Kit Práticas. |
O programa visa fortalecer a demanda social por Cidades Educadoras no Brasil por meio de projetos e experiências voltados à integração entre comunidades, escolas e territórios. O programa realiza ações estratégicas para a constituição de uma cidade orientada para o desenvolvimento integral dos indivíduos.
O conceito da educação integral dialoga diretamente com a proposta de cidades educadoras, proposta em que territórios – urbanos ou rurais – têm sua gestão inteiramente voltada para garantir o desenvolvimento integral de seus habitantes. Para tanto, uma Cidade Educadora desvela talentos e investe nos potenciais de suas comunidades com foco em uma ação educativa permanente e que responda a todos.
Disseminação |
produção e disseminação de conteúdos de referência |
Incidência |
mobilização de interlocutores estratégicos e participação em fóruns e debates |
Projetos |
apoio e desenvolvimento de projetos nos territórios |
Os Centros de Educação em Direitos Humanos, desenvolvidos a partir de uma parceria estabelecida entre a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e a Secretaria Municipal de Educação da cidade de São Paulo, com financiamento da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) buscam garantir a implementação da educação em direitos humanos (EDH) na rede municipal de ensino, enquanto estratégia territorializada de construção da cidadania.
Os Centros de Educação em Direitos Humanos (CEDH) têm como objetivo disseminar uma cultura de promoção dos direitos humanos na cidade de São Paulo, constituindo-se como pólos permanentes de Educação em Direitos Humanos nos territórios onde estão inseridos. Projetados para consolidar a articulação entre escola e comunidade, os CEDHs desenvolvem ações que buscam envolver os diferentes espaços e agentes da comunidade, fortalecendo a cidadania e a proposta de uma cidade educadora. Um dos princípios norteadores de todo o desenho do Projeto CEDH é o da gestão democrática por meio do Grupo de Trabalho Intersetorial. O GT foi implementado com a portaria Intersecretarial nº 003/2013 SMDHC-SME), no qual a SMDHC e a SME assumem a corresponsabilidade para desenvolver os projetos dos CEDH´s. Além disso participam também os representantes das Diretorias Regionais de Educação (DRE), dos Centros de Educação Unificados (CEUs), articuladores locais, educadores e as organizações sociais parceiras. Duas organizações parceiras apoiaram a implementação do projeto: a Cidade Escola Aprendiz com o apoio à modelagem da política, por meio da coordenação pedagógica e da avaliação e monitoramento e o Instituto Vladmir Herzog, responsável pelos processos de formação estruturada, elaboração de material pedagógico e assessoria às escolas participantes. ONDE ESTÃO OS CEDH´SOs CEDHs atuam a partir de quatro CEUs e suas 12 unidades escolares, além de duas unidades “satélites”, abrangendo as 4 macrorregiões de São Paulo: CEU São Rafael (Zona Leste), CEU Jardim Paulistano (Zona Norte), CEU Pera-Marmelo (Zona Oeste) e CEU Casa Blanca (Zona Sul).
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Fomento à cultura de |
participação |
a partir do fortalecimento dos espaços democráticos das escolas e da estruturação de 5 grupos de trabalho (4 nos territórios e 1 central), onde diferentes agentes do território e da comunidade escolar possam discutir os principais temas e questões locais relativos aos direitos humanos |
Estruturação de |
4 Bibliotecas |
com a disponibilização de um acervo público com conteúdos sobre direitos humanos que complementam as bibliotecas dos CEUs ou equipamentos de referência no território, transformando-os em espaço de referência em Educação em Direitos Humanos no território |
Elaboração e divulgação do |
Diagnóstico |
Socioterritorial Participativo dos territórios nos quais o programa trabalhou |
Desenvolvimento de um |
Calendário |
de 40 atividades culturais de Educação em Direitos Humanos, em diálogo com a agenda local dos territórios, considerando os diferentes agentes e iniciativas |
Desenvolvimento de um processo de |
Articulação |
territorial, mobilizando agentes locais e equipamentos públicos e privados para promover a integração entre a escola e o território, e a elaboração de 4 Planos de Sustentabilidade por meio da realização de 19 oficinas sobre o plano (10), compartilhamento do diagnóstico (5) e mapeamento afetivo do território (4) |
Sistematização da |
Experiência |
para replicabilidade do projeto em outros contextos e realidades |
O projeto “Trilhas da Cidadania – A língua portuguesa pela cidade” surgiu em 2012 com o objetivo de apoiar a integração de imigrantes, refugiados e solicitantes de refúgio à cidade de São Paulo, por meio do ensino da língua portuguesa e da produção de conhecimento acerca da cultura brasileira e cidadania.
O projeto, idealizado e executado pela Cidade Escola Aprendiz, em parceria com a Caritas Arquidiocesana de São Paulo e a Editora Moderna, parceira financiadora da iniciativa, contou também com apoio do Museu de Arte Sacra de São Paulo. METODOLOGIA: TRILHAS EDUCATIVASAs trilhas educativas, tecnologia social desenvolvida pela Cidade Escola Aprendiz, dialoga com o pressuposto de que o processo de ensino-aprendizagem torna-se mais relevante na medida em que se vincula à vida do educando e de sua comunidade e propõe a construção de uma relação autônoma e prazerosa com o conhecimento, a partir de percursos formativos que articulam os interesses dos sujeitos às expectativas de aprendizagem e ao potencial educativo do território. No caso dos refugiados e solicitantes de refúgio, populações estrangeiras que, em sua maioria, chegam ao país em condições de extrema vulnerabilidade, conhecer e interagir com o espaço urbano a partir de Trilhas Educativas torna-se uma estratégia para integração e apropriação da cidade. Ao dialogar com os interesses e necessidades dos alunos, tais percursos convocam os agentes educativos do espaço urbano a responder por tais demandas, ao mesmo tempo em que provocam estes agentes e equipamentos a aprimorar o atendimento a essa população. Reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), as Trilhas Educativas “são percursos pelos quais o processo pedagógico se estende, extrapolando a sala de aula e incluindo praças, parques, ateliês, becos, estúdios, oficinas, empresas, museus, teatros, cinemas, parques de diversão, centros esportivos, bibliotecas, livrarias, entre outros”. REFUGIADOS E SOLICITANTES DE REFÚGIODurante as cinco edições do projeto, mais de 100 refugiados e solicitantes de refúgio participaram de percursos educativos a diversos locais da capital paulista, de acordo com as necessidades mais prementes dos participantes. Os roteiros incluíram visitas aos seguintes equipamentos: Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe), Museu da Língua Portuguesa, Museu da Imigração do Estado de São Paulo, Memorial da Resistência de São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Mercado Municipal de São Paulo, Estação de Metrô Luz, Pateo do Collegio, lojas, entre outros. DESTAQUES DO PROJETO
Por meio do trilhas da cidadania, a Cidade Escola Aprendiz foi certificada como parceira estratégica na cidade de São Paulo do Escritório De Soluções Duradouras do Alto Comissariado Das Nações Unidas Para Refugiados (ACNUR) |
Projeto desenvolvido com a Diretoria Regional de Ensino (DRE) Butantã e a Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), com o objetivo de orientar o processo participativo de construção da política de educação integral na região. A proposta visa estruturar estratégias que possam ser referência para outras regiões do município, apoiando na consolidação de São Paulo como cidade educadora.
DESTAQUES DO PROJETO
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As visualizações de página do Portal Aprendiz tiveram um aumento de 15% em relação ao ano passado.
POTENCIAIS EDUCATIVOS DO TERRITÓRIO URBANO: RUMO À CIDADE EDUCADORA |
Iniciamos a articulação entre escolas, equipamentos urbanos e coletivos de cultura para consolidação do centro como território educativo. O projeto busca promover a formação de 30 professores da rede municipal de educação de São Paulo, em parceria com a Diretoria Regional de Educação Ipiranga.
Participam do projeto a Pinacoteca de São Paulo, Museu da Língua Portuguesa, Hey Sampa, AP? – estudos em mobilidade, UMAPAZ, Movimento Entusiasmo, Associação Novolhar, Instituto Catalisador e Criacidade. |
OLDNET |
Com o objetivo de promover o encontro entre gerações através da tecnologia, o projeto Oldnet coloca adolescentes ensinando idosos a mexer no computador. Em 2015, o projeto passou a ocorrer na sede do Colégio Santa Cruz, localizado na zona oeste de São Paulo, principal parceiro financiador do projeto.
Utilizando estratégias de integração entre jovens e idosos, o OldNet aconteceu ao longo de todo ano contribuindo para a inclusão digital de idosos, facilitadas por jovens estudantes do Ensino Médio. Além das aulas semanais, festivais de jogos e roteiros culturais pela cidade criam oportunidades para a troca de conhecimentos e o diálogo intergeracional. Nesse processo, laços de amizade e confiança se estabelecem, revelando o potencial desta ação diante dos desafios do envelhecimento no espaço urbano. |
ESCOLAS EM REDE |
Por meio de apoio do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, do Instituto CCR e da Demarest, o Aprendiz identificou 15 boas práticas de articulação das escolas municipais de São Paulo com os demais agentes do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.
O resultado dessa pesquisa pode ser encontrado na publicação e no vídeo que apresentam as iniciativas e percursos estabelecidos para superar ameaças de violação e promover os direitos de crianças, adolescentes e jovens nos territórios. |
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Seminário Da educação ambiental escolar à Cidade Educadora |
Para refletir sobre o papel da escola, do meio ambiente e da comunidade na construção de uma cidade educadora, sustentável e justa, a Cidade Escola Aprendiz, em parceria com a Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz (UMAPAZ), realizou o encontro “Comunidade e Escola: semeando a Cidade Educadora”. |
Seminário Conexões nos territórios: Cultura e Educação |
Para pensar a conexão entre cultura e educação como potencializadora do desenvolvimento de um Território Educativo, o Aprendiz e a EMEI Chácara Sonho Azul realizaram o seminário “Conexões nos Territórios: Cultura e Educação – aproximações necessárias”, no Fundão do Jardim Ângela, extremo sul de São Paulo. |
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Roda de conversa “Cidades educadoras e educação integral – O que o Brasil pode aprender com a experiência de Barcelona?” |
O debate buscou identificar e discutir a experiência de cidade educadora de Barcelona (Espanha) à luz do contexto brasileiro, com o objetivo de estimular novas ações e articulações que promovam o avanço da agenda na cidade. A cidade de Barcelona é sede da Associação Internacional de Cidades Educadoras e, há mais de 20 anos, é tida como referência no tema. |
Aniversário de 18 anos da Cidade Escola Aprendiz |
No ano em que completamos 18 anos de atuação na defesa dos direitos das crianças e adolescentes escolhemos um lugar que simboliza nossa missão, onde a transformação pela educação de fato acontece de forma inovadora, inclusiva e democrática: a EMEF Desembargador Amorim Lima. Além da celebração, realizamos o debate “Os 25 anos do ECA: Diálogos entre cidade e educação“, e lançamos a publicação do projeto Escolas em Rede, desenvolvido pela Cidade Escola Aprendiz. Também na ocasião, receberam o “Prêmio Educador Inventor” André Gravatá, do Movimento Entusiasmo, Ariel de Castro Alves, Fundador da Comissão Especial da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da OAB, e Tião Rocha, do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento. |
Na Cidade Escola Aprendiz, a comunicação é reconhecida como uma das principais ferramentas de desenvolvimento e transformação social. O conhecimento que produzimos há 18 anos nas áreas de educação e direitos humanos, com foco na infância e juventude, nos permite elaborar conteúdos e estratégias para articular, mobilizar, engajar e influenciar políticas públicas (advocacy) de forma aprofundada, rápida e inovadora.
Mas sabemos que essas causas não são só nossas e reconhecemos que o impacto social que produzimos é muito mais significativo quando agimos em conjunto. Por isso, apoiamos empresas, organizações e coletivos a reforçarem seu posicionamento a partir de uma efetiva comunicação de suas causas. Assessoramos o planejamento, desenvolvimento e implementação de estratégias para campanhas, sites, redes sociais, materiais impressos e publicações que estejam a serviço da construção de uma sociedade mais justa e igualitária para nossas crianças e jovens.
Comunicação de causas |
Elaboração e implementação de planos de comunicação estratégicos voltados para a disseminação de causas, media advocacy, mudança de comportamento, mobilização, transformação social e educomunicação |
Gestão da comunicação |
de organizações sociais, institutos e fundações, fortalecendo seu posicionamento institucional e desenvolvendo ações de comunicação interna e externa. Desenvolvemos tecnologia, conteúdo e layout para sites, newsletters, redes sociais, apresentações institucionais, relatório de atividades e sistematização de projetos |
Assessoria de imprensa |
a partir de uma abordagem especializada em educação e direitos humanos, elaboramos releases, publicamos notícias, disparamos emails para nossa rede de jornalistas e fazemos a clipagem de conteúdos online |
Elaboração de materiais |
produção de conteúdo para publicações (impresso e online), artigos, newsletter, redes sociais, além de sistematização de projetos, metodologias e programas. |
Ferramentas digitais |
para organizações sociais e coletivos, como o desenvolvimento de sites responsivos , mapas e plataformas de georreferenciamento, criação e gerenciamento de bancos de dados customizados para projetos e programas e aplicativos |
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Parcerias realizadas |
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Parcerias renovadas |
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O Promenino é uma iniciativa da Fundação Telefônica que busca contribuir para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes e para a erradicação do trabalho infantil. A Cidade Escola Aprendiz é responsável pela produção de conteúdos e pelo gerenciamento da plataforma, das redes sociais, dos boletins informativos assim como pelo desenvolvimento de ações de apoio à campanhas.
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A Fundação Telefônica Vivo é uma iniciativa de responsabilidade social que usa a tecnologia para criar e apoiar projetos sociais inovadores no Brasil. A Cidade Escola Aprendiz é responsável pela produção de conteúdos e pelo gerenciamento da plataforma institucional da Fundação e suas redes sociais.
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Criado em 2004, o Guia de Empregos Aprendiz, em parceria com a Fundação Itaú Social, divulga vagas com foco em três categorias: estágios, jovens aprendizes e Terceiro Setor. Possuem destaque as oportunidades geradas a partir de arranjos produtivos locais e por iniciativas de economia solidária e criativa.
1.440 |
vagas publicadas |
779.234 |
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posts publicados (conteúdo próprio e replicação do VilaMundo) |
Territórios Educativos I |
A Coleção Territórios Educativos – Experiências em Diálogo com o Bairro-escola traz a público algumas histórias de bairros e cidades que vêm se tornando educadores nos últimos anos no Brasil.
Este primeiro volume da coleção apresenta uma visão geral do movimento no Brasil e os relatos das cidades que desenvolvam sua faceta educadora. |
Territórios Educativos II |
Este segundo volume da coleção “Territórios Educativos – Experiências em Diálogo com o Bairro-escola” traz as experiências de territórios educativos desenvolvidas em diferentes regiões da cidade de São Paulo. |
Escolas em Rede: Experiências de articulação e fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente |
Identifica práticas exitosas de 15 Escolas Municipais de Ensino Fundamental de São Paulo na articulação com o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente. |
Alcançamos mais de |
4 milhões |
de leitores em diferentes regiões do país e do mundo em nossos sites e portais |
Beneficiamos diretamente mais de |
17.000 pessoas |
em nossos projetos |
Incluímos mais de |
11.000 |
crianças na escola |
Mobilizamos mais de |
2.000 |
pessoas em nossos seminários e rodas de conversa |
Formamos mais de |
200 |
professores e gestores públicos |
Participamos de mais de |
100 |
fóruns e congressos regionais, nacionais e internacionais |
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24/12/2015 |
Os Invisíveis |
Destaque do Jornal O Globo, Projeto Aluno Presente é apresentado como solução para lidar com a questão de crianças fora da escola. |
11/10/2015 |
Jovens de sete favelas nunca foram à escola |
Matéria sobre os altos índices de evasão escolar do Rio de Janeiro apresenta o Projeto Aluno Presente como caminho para solucionar o problema. |
10/08/2015 |
‘Caçadores de alunos’ vão atrás de crianças que estão longe da escola |
Projeto Aluno Presente é destaque no Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão.. |
23/07/2015 |
Desafios da educação brasileira |
Entrevista no programa Observatório do 3° Setor, da Rádio Trianon, sobre os desafios da educação brasileira. |
19/05/2015 |
Seminário Internacional de Educação Integral: Práticas para uma Cidade Educadora” acontece no Rio de Janeiro (RJ) |
Agenda sobre a realização do Seminário Internacional de Educação Integral: Práticas para uma Cidade Educadora. |
01/05/2015 |
Experiência de professores ajuda a pensar educação |
Nota no Jornal Correio Braziliense sobre a reunião do Ministro da Educação Renato Janine com grupo de educadores realizada na sede da Cidade Escola Aprendiz. |
01/05/2015 |
Encontro de Janine com educadores de referência traz esperança |
Matéria do Portal do Educador sobre a visita do Ministro da Educação Renato Janine na sede da Cidade Escola Aprendiz. |
25/04/2015 |
Quase 60 milhões de crianças no planeta ainda não frequentam uma escola |
Artigo do sociólogo Jorge Werthein, citando a fundação Education Above All (Aluno Presente), no Jornal O Globo. |
13/04/2015 |
Assessora de ministro quer divulgar inovação radical |
Entrevista com Helena Singer, sobre convite para assessorar o ministro da Educação, na InfoGeekie. |
24/03/2015 |
Quando e como os pais podem voltar a estudar? |
Matéria com depoimento de Helena Singer na Revista Educar para Crescer, Editora Abril. |
25/02/2015 |
Palestra na EPG Gianfrancesco Guarnieri aborda gestão democrática |
Palestra da socióloga Helena Singer, coordenadora da Cidade Escola Aprendiz, sobre o tema “Escola Democrática e Participativa”. |
Presidente: Michel Metzger
Secretária: Mônica Picavea
Conselho Fiscal: Lia Roitburd, Euclides Filho, Mauro Spinola
Diretora Executiva: Natacha Costa
Diretora Pedagógica: Helena Singer
Coordenadora Executiva de Programas: Agda Sardenberg
Coordenadora Executiva Institucional: Maria Paula Patrone
Gerente Administrativa-Financeira: Lili Julia Sandberg
Assistentes de Departamento Pessoal: Marlene Batista e Raimar Cardoso
Assistente Administrativo: Paulo Cesar Tung Decarli
Auxiliar de Escritório: Paulo Fellipe Souza Silva
Recepcionista: Raimunda Santos
Serviços Gerais: Hilde Forte
Rio de Janeiro
Gestora Administrativa: Armidia Oliveira
Assistente de projeto: Grasiele Temperini e Girlene Alves Barbosa
Auxiliar de escritório: Fabiana Souza
Gerente de Desenvolvimento Institucional: Beatriz Albuquerque
Editora de Comunicação Institucional: Daniela Marques
Assistente Institucional: Alcione Almeida
Gestora de Pessoas e Conhecimento: Izabel Marques
Gestora de Captação de Recursos e Parcerias: Solange Ribeiro
Gestor de Design e Desenvolvimento Web: Otho Garbers
Analista Programador: André Keher
Designers: Glaucia Cavalcante e Vinicius Correa
Gestora de Área: Roberta Tasselli
Gestora de projeto: Fernanda Portela
Editoras: Ana Vieira
Editora Assistente: Carol Pezzoni
Analistas de Redes Sociais: Tatiana Seoane e Fabiana Favero
Designers: Graziella Iacocca e Pilar Hernandez
Jornalistas: Tânia Rodrigues e Cecilia Garcia
Jornalistas Estagiárias: Débora Gonçalves e Gabriela Rodrigues
Gestora do Programa: Julia Dietrich
Editora: Dafne Melo
Jornalistas: Ana Basílio, Caio Zinet e Susana Ferreira
Analista de Redes Sociais: Tatiana Seoane
Formadoras: Camila Oliveira e Madalena Godoy
Assistente Administrativa: Daiane Santos
Gestora do Programa: Raiana Ribeiro
Jornalistas: Danilo Mekari e Pedro Ribeiro Nogueira
Gestoras de projetos: Wendy Villalobos e Vivian Garcia
Educadoras: Daniela Amaral, Ana Loiola e Felipe Bueno
Articuladores locais: Renato Rocha, Helder Santos, Jéssica Cristina, Maria Adalgiza e Tatiane Carneiro
Sistematizador: Paulo Neves
Gestora do Programa: Andreia Martins e Julia Ventura
Consultora: Eliana de Souza Silva
Gestora de Monitoramento e Avaliação: Bianca Cambiaghi
Assistentes de Monitoramento e Avaliação: Filipe Almeida e João Lipke
Consultor de Monitoramento e Avaliação: Dálcio Marinho
Gestora de Educadores: Cintia Soares
Educadoras: Juliana Gomes, Lívia Buxbaum, Neide Diniz, Patrícia Muncone, Danielle Ribeiro e George Fernando
Gestor de Comunicação: Roberto Oliveira
Assistente de Comunicação: Gabrielli Damazio
Gestora de Campo: Gisele Martins
Gestores de território: Adriano Moreira de Araujo, Anny Barglini, Elza Aleixo, Maria da Conceição de Loiola,Paula Pimenta, Rejane de Castro Bolquett Silva e Roberta Castro de Aguiar
Articuladores Locais: Adriana Correa, Alessandra Biliani, Alessandra de Souza Pinheiro, Aline Borges, Aline Brito, Ana Carolina Avelino, Ana Paula Basilio da Silva, Anna Carolina Macedo, Anny Moreira Barglini, Barbara Lucas, Brunna Cardiano, Camila Vecchi, Camila de Oliveira, Carla Silva, Carla Sue Ellen, Carolina dos Santos, Claudia Oliveira, Cristiane Monteiro, Dalila Franco, Daniele Rodrigues, Daniele Gomes, Edna Rodrigues da Costa, Elisabete Ferreira, Felipe Leite Barbosa, Flávia Pereira, Francelaine de Moura, Gisele da Mota, Gleice Pereira, Ines Andrade, Izabella Alvarez, Julia e Sá, Larissa Correa, Lucas Muniz, Lucas Rangoni, Lucileia de Souza Baptista, Luiza Santos, Maira Fernandes, Mayse Cruz, Maria Severa da Silva, Maria Valeria da Silva, Michele Gomes, Michelle de Freitas El-Chaer, Nivia Melo, Priscila Oliveira, Priscila Teixeira, Rafaela Seabra, Rafaele Borges, Rodrigo Silva de Oliveira, Silvana Marcelina, Susi Viana, Tainá Alvarenga, Taiza Jorge,Tatiana de Souza, Tatiana Salvador, Tatiane Tavares, Thaiany Motta, Valdilene Ferreira de Lima Neves, Valdilene Neves, Valéria Ranulfo, Vanessa Garcia, Viviane Carvalho, Viviane Cristina da Rocha
Coordenação Geral
Natacha Costa
Organização e edição
Caio Valiengo
Supervisão editorial
Agda Sardenberg, Beatriz Albuquerque, Maria Paula Patrone
Revisão
Ana Vieira
Design e Desenvolvimento
Glaucia Cavalcante
Fotos
Acervo Associação Cidade Escola Aprendiz
Banco de Imagens IStock e Shutterstock